Religião também virou negócio
Cresce a cada ano o número de novas seitas religiosas no Brasil e no mundo. Para perceber o quanto os empresários da “religião” se alastram, não precisa nem de números. Basta caminhar pelo seu bairro ou fazer um passeio pela cidade que você vai perceber que no canto de cada esquina existe um novo templo.
Prometem um lugar no céu, a salvação, a paz na família, a recuperação do amor conjugal, o fim da depressão e, o que é mais difícil de entender, a felicidade plena. É o novo ramo de negócio do mercado e, dentro dele, é muito fácil ganhar dinheiro.
Vive-se em uma sociedade em que as pessoas pouco se comunicam face a face, em que familiares são grandes estranhos e a ordem é a perfeição: beleza e conta bancária cheia. Como isso é impossível, a frustração na maioria dos seres humanos é garantida e, na busca de uma solução para o problema, só resta alimentar a fé em Deus.
E parece que a solução para todos os problemas do mundo está nas seitas religiosas. Cada uma, ao seu modo, oferece o melhor produto, a melhor receita de felicidade e, em troca do que dizem fazer por amor, pedem dinheiro. Nesse aspecto todas são iguais, o que é no mínimo questionável, porque mostram que estão totalmente incluídas na lógica capitalista de produção.
Pena que o produto em circulação do mercado religioso é o discurso, matéria de pouco domínio da maior parte da população. É fácil enganar pessoas deprimidas que não fazem análise crítica do que ouvem e ainda pagam pelo que consomem em péssima qualidade. Aqui, não se trata de questionar a existência de Deus, mas sim de contestar a política capitalista utilizada em seu nome pelo homem.
Prometem um lugar no céu, a salvação, a paz na família, a recuperação do amor conjugal, o fim da depressão e, o que é mais difícil de entender, a felicidade plena. É o novo ramo de negócio do mercado e, dentro dele, é muito fácil ganhar dinheiro.
Vive-se em uma sociedade em que as pessoas pouco se comunicam face a face, em que familiares são grandes estranhos e a ordem é a perfeição: beleza e conta bancária cheia. Como isso é impossível, a frustração na maioria dos seres humanos é garantida e, na busca de uma solução para o problema, só resta alimentar a fé em Deus.
E parece que a solução para todos os problemas do mundo está nas seitas religiosas. Cada uma, ao seu modo, oferece o melhor produto, a melhor receita de felicidade e, em troca do que dizem fazer por amor, pedem dinheiro. Nesse aspecto todas são iguais, o que é no mínimo questionável, porque mostram que estão totalmente incluídas na lógica capitalista de produção.
Pena que o produto em circulação do mercado religioso é o discurso, matéria de pouco domínio da maior parte da população. É fácil enganar pessoas deprimidas que não fazem análise crítica do que ouvem e ainda pagam pelo que consomem em péssima qualidade. Aqui, não se trata de questionar a existência de Deus, mas sim de contestar a política capitalista utilizada em seu nome pelo homem.
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